17 de jul. de 2014

Voce é livre?

   


     Eu me pergunto se você é, realmente, livre?
     Já pensou nisso? Quantas vezes você deixou de fazer algo por medo? Ou por preconceito? Ou por que a 'sociedade' diz que é errado. Muitas vezes ouvimos alguém dizer algo e pensamos:
     -Nossa que horror!
     Sabe o que é isso? É seu preconceito...
     Seu medo de ser livre.
     Hoje voltando do trabalho encontrei uma amiga. Uma senhora muito bonita tem quase 60 anos, mas seu rosto parece ter no máximo 45. Tem uma pele tratada, belos olhos, cabelos longos negros. É uma pessoa bonita. Viemos conversando e ela me contou um pouco de sua vida. Teve um bom casamento que durou 6 anos, os amigos afirmam que não deu certo por causa de seu orgulho.
     Segundo ela, casada, de novo, com uma pessoa boa que a trata bem e lhe da de tudo, não é feliz. Continuei perguntando, e ela contando, vou resumir para chegar onde quero. Ela gosta de sair, de ir a rua bater perna, se sente livre andando longe de casa, dos filhos e do marido.
    Estava voltando da casa de uma amiga onde tinha passado a noite. E seu marido preocupado havia ligado 1 milhão de vezes em seu celular, mas ela não havia atendido. Perguntei o que faria ao chegar a casa? Faria um agrado ao marido? Disse que não cozinha para o marido, não cuida de suas roupas nem de nada dele, que o deixa perder a hora e que ate desliga o despertador para não ser acordada. E que chegando a casa iria chamar umas amigas para almoçar, mas não faria nada para o traste. Essas foram suas palavras.
     Bom eu sou casada, vivo com minha senhora, e francamente adoro fazer as coisas para ela.
     A submissão é engraçada, acho que já disse isso noutro texto, mas é. Você vai me ouvir dizer eu sou uma escrava e gosto disso. Seu preconceito vai me achar louca. Mas veja. Uma sub é livre o suficiente para abrir mão de sua liberdade em prol de algo maior...  
     Quando resolvemos viver com alguém, nos entregamos e devemos deixar o preconceito de lado, para viver mais feliz. Será que se essa minha amiga chegasse a casa e tratasse bem desse seu marido, sentando ao seu lado e se aconchegando, ela não seria mais feliz? Mas ela só se sente livre fora. Tendo seu orgulho.
     Eu hoje vivo com minha Dona, e sou feliz em servi-la, em fazer as coisas para ela, em sentar-me no chão aos seus pés e esperar por um carinho em meus cabelos. (ao ler o texto ela reclamou, disse que eu não espero que fico pedindo... ahhh... mas carinho é tão bom!!!)

   

     Eu sou feliz quando digo que sou um objeto. Um objeto de desejo de minha dona. Que sirvo a um propósito, satisfazer minha senhora.
    Você é livre o suficiente para se sentir bem dizendo:
    -Eu sou uma serva?
     Eu sim.
     Pois se sou seu brinquedo ela me deseja. Se lhe dou prazer ela me dá prazer. Não só no sexo. Mas em cada detalhe, em cada momento de nossas vidas. 
     Eu gosto, quero, desejo ser um brinquedo, ser uma serva, ser possuída, desejada, amada, cobiçada. Entrego-me de corpo e alma e faço cada coisa nos mínimos detalhes pensando na minha senhora, em agrada-la, em satisfá-la.   
     Isso é liberdade. A liberdade de ser feliz sendo o que você é e o que você gosta. Independente do que diz a sociedade.